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Or is education something different?

“Have you ever asked why you want to be educated? what is the point to be educated? What is the point to pass examinations and get degrees? Is it to get married? Get a job and settle down on life as millions and millions of people do? Is that what you are going to do? Is that the meaning of education? To be sucked in the vast stream that has been flowing for thousands of years. Is that education? Or is education something totally diferent? ” – J. Krishnamurti

Tenho visitado diversas escolas, com métodos distintos, com espaços distintos, com classes sociais distintas, em países distintos, em continentes distintos. Não há sistemas perfeitos, mas há escolas diferentes do sistema em que aprendi, com novas oportunidades, com arquitecturas diferentes, com responsabilidades diferentes. Krishnamurti mostrou-me que a escola pode ser em qualquer lugar, que se amamos realmente os nossos filhos a escola pode ser ao virar de uma esquina, porque ela depende não de um local mas de toda a entrega do seu orientador. Que as crianças já têm dentro de si o conhecimento, o/a professor(a) é apenas alguém que abre portas, que direcciona, que no seu processo de ensinamento ele(a) é também um(a) aluno(a) de cada criança.
Convido-vos a ver uma sinopse de um filme designado “School Without Walls” (ver filme), de onde foi retirada a introdução a esta entrada no blog.
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Mudar os Paradigmas da Educação

Pt – Es – Ing

Desde sempre que ouço falar de educação. Em pequena a escola era um símbolo de lugar para obtenção de uma maior literacia. E confesso que acreditei nisso durante muito tempo. Talvez também porque na minha educação os meus pais deixaram grande parte desse papel à escola. Era aí que existia alguém para me transmitir “conhecimentos” de história, geografia, português, matemática, moral,… Em casa teria de repetir tal e qual estava nos livros de aprendizagem o que me era “ensinado” na dita escola. Mais uma vez estava convicta que esse era um lugar que me preparava para o “futuro” e me permitiria “ir mais além”. A escola era um espaço formal, onde cada dia que passava tinha de demonstrar ter aprendido as competências do dia anterior e assim sucessivamente.

Não há tantos anos como gostaria, dei-me conta que a escola, a forma de aprendizagem e todo o sistema social envolvente tinha um fim capitalista, não era um espaço de liberdade interna e fazia todo o sentido compreender que o local onde o ser humano passa mais tempo da sua vida jovem é também um dos responsáveis por uma série de tragédias que vivemos diariamente individualmente e em grupo. E desde então não quis olhar para a educação sob o olhar da critica mas antes ter um papel activo nessa mudança, passando a observar que todos somos agentes de educação com uma enorme responsabilidade pelos lugares onde colocamos os nossos filhos e todas as demais crianças para supostamente “aprender”. Resta saber o quê? e Como? Ter um papel activo de observar diversos métodos de ensino, observar o ser humano enquanto indivíduo isolado e enquanto indivíduo inserido num grupo e estar activamente nesse processo.
Nesse sentido deixo aqui uma pequena contribuição daquilo em que também acredito que têm sido as escolas enquanto estabelecimentos de ensino.
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